Arte pra que?
Quem come poesia?
Por que melodias?
A poesia do coração cheio
Pela arte, o estômago vazio
O traço do braço vadio
O compasso dos dedos trastejantes
Destratantes de cordas e versos
A crise alimenta a poiética
A arte se é ética ou estética,
se mescla a devaneios errantes
Inconstantes métricas dilaceradas
Dissonâncias de acordes conflitantes
Se vale ou não vale...
Se a mente tanto fala e não bate
O coração tanto treme que se mantém calado
poesia é caroço, é ação
é coração em mil decibéis
razão nos compassos binários
dos traços revoltos
couraça de estética na ética dos sentimentos
Quem come poesia?
Por que melodias?
A poesia do coração cheio
Pela arte, o estômago vazio
O traço do braço vadio
O compasso dos dedos trastejantes
Destratantes de cordas e versos
A crise alimenta a poiética
A arte se é ética ou estética,
se mescla a devaneios errantes
Inconstantes métricas dilaceradas
Dissonâncias de acordes conflitantes
Se vale ou não vale...
Se a mente tanto fala e não bate
O coração tanto treme que se mantém calado
poesia é caroço, é ação
é coração em mil decibéis
razão nos compassos binários
dos traços revoltos
couraça de estética na ética dos sentimentos
por isso linguagem
por isso humano
por isso útil
por isso humano
por isso útil
Natal, 14.09.09
Renan Ramalho
9 comentários:
'ele escreve... eu viajo'
Oxe, ta aparecendo ai a mensagem dizendo que eu removi um comentário, mas não removi coisa nenhuma. Se alguém tiver escrito algo e não esteja mais vendo aqui, não se chateie. Você não foi alvo de censurar, mas da espontaneidade de uma falha digital.
ushushsuh' eu que fiz um comentário e excluir, eu sou o "autor" sitado.. uhsushush
bju
Posso usar esse poema no meu blog? Posso usa-lo em outras coisas tbm? Posso divulga-lo? Prometo que nao vou dizer que eh meu, hehehe.
Muito bom! Gostei do seu conceito!
Muito bom o texto... Parabéns,,,
e não é assim? amei!
Amo a poesia fácil
Aquela que nos desvenda sem devaneios
Vai direto ao ponto!
Chega certeira na alma
Sem frivolidades, sem necessidade de consulta etimológica
De mansinho...
... sem quase se fazer notar
Faz um rebuliço gostoso
Transforma o coração sem doer
Por ser sincera...
....pura...
... leve
Como toda boa poesia deve ser.
Por isto a amo.
Com sutileza, pousa gentil
É agradável não apenas ao coração e à alma,
Mas aos olhos,
ouvidos
e paladar.
Carrega em si um desejo besta por uma vida apenas necessária
Sem firulas...
Sem encargos...
Apenas o necessário
Dando ao fundamental todo o seu real valor.
Amo-a por me fazer sempre lembrar que o mundo não precisa de minha ínfima presença para rodar
E assim me tira os fardos
Dando-me ainda mais prazer em estar aqui.
Ah! Como eu amo a poesia.
Aquela que não precisa de temas,
regras,
motivos.
Ela não nasce, pois, para que surja não se faz preciso esforço algum,
- dispensa pautas e escrivaninhas -
ou qualquer tempo de espera para maturar.
Ela apenas brota
Mina
É livre para ir aonde quiser
pois não se sabe ao certo de onde vem.
E assim,
Livre e brincante
Faz de minha existência frágil
Amável e desejosa
Enchendo-a de cores e sabores
Suspiros e ardores.
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